Eleição: do latim electio, “escolha”, de eligere, “escolher, selecionar”, formada por ex-, “fora”, mais legere, que tinha o sentido tanto de “escolher um fruto da planta” como de “ler”.
Tudo começa com o verbo latino eligere, que, muito antes de qualquer sentido eleitoral, queria dizer simplesmente “escolher, separar (o bom do ruim)”. Esta primeira acepção do verbo “eleger” em português, uma palavra do século XIII, permanece atual, embora o sentido político do termo – o de escolher um candidato por votação – seja hoje dominante.
Voto: do latim votus, “promessa, desejo”, particípio passado de vovere, “prometer, dedicar algo a”.
Urna: do latim urna, “vaso de argila para líquidos ou grãos”.
Vereador: do latim veredus, “cavalo de posta”.
Deputado: derivado de deputare, “encarregar, colocar em ofício, considerar como”, formado por de-, “fora”, mais putare, “pensar, considerar, contar”.
Senador: que fazia parte do senatus, “o mais alto conselho de Estado na antiga Roma”, literalmente “conselho dos mais velhos”, de senex, “idoso, velho”.
Parlamento: do francês parlement, antigo tribunal de Justiça na França, de parler, “falar”, coisa que muito se faz num local desses.
Candidato: do latim candidatus, isto é, vestido de branco (candidus), cândido (= sem mancha), porque os candidatos tinham que apresentar uma vida imaculada. No dicionário: cândido, candidez, candura, candor – significado: puro, sincero, inocente.
Congresso: do latim congressus, que significava “encontro”, tanto hostil quanto amigável, de congredi, “encontrar-se ou lutar com”, de com-, “junto”, mais gradi, “caminhar”, de gradus, “passo”.
Políticos: do grego politikos “cívico”, politiké “relativo ao cidadão ou ao estado”, de polites, “cidadão” de polis, “cidade”.
Corrupção: do latim corrumpere, “destruir, estragar”, de com-, intensificativo, mais rumpere, “quebrar, partir, arrebentar”.