Abadá do iorubá agbada, vestido largo e comprido, chegando ao tornozelo, aberto dos lados, com bordados no pescoço e no peito, usado por homens. Uma variante do abadá, uma blusa ou bata, larga e solta, é usada por foliões em blocos carnavalescos para se reconhecem como grupo.
Um pouco de história
No Carnaval de 1993, o designer e carnavalesco Pedrinho da Rocha, o músico Durval Lelys, da Banda Asa de Águia, e o Bloco Carnavalesco Eva lançaram um novo tipo de fantasia para substituir as antigas mortalhas.
Em homenagem ao Mestre Sena, antigo capoeirista e amigo, o designer batizou a nova fantasia de abadá que logo virou sucesso em todo o Brasil e terminou por popularizar essa palavra.
Alguns dicionários, como o Caldas Aulete (o Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa), citam apenas a versão carnavalesca; a Grande Enciclopédia Larousse, no entanto, é mais completa, citando os dois usos da palavra e sua etimologia.