Plágio do grego plágos, oblíquo, atravessado, pelo latim plagium (roubo). Está na origem do vocábulo o significado de desvio, donde o sentido de atravessador para aquele que, não produzindo, nem comprando a mercadoria, apenas intermedia o negócio.
No latim plagium significava: ação de roubar uma pessoa, sequestrar, vender homens livres como escravos, relacionada ao verbo plagio, com significado análogo, de modo que a etimologia implica um ato criminoso.
Ainda na Roma antiga, porém, cometia plágio quem roubava escravos dos outros ou vendia homens livres como escravos. O étimo de plágio e plagiário remete ao latim plaga, chaga, ferida, mesma origem da palavra praga, porque houve troca do encontro “pl” por “pr”.
Plágio não é a mesma coisa que paródia. Na paródia, há uma intenção clara de homenagem, crítica ou de sátira, não existe a intenção de enganar o leitor ou o espectador quanto à identidade do autor da obra.