Jazida feminino do particípio passado jazido, do verbo jazer, que vem do latim jacere, estar deitado, do mesmo étimo de jazigo, com a diferença de que ali não estão guardadas as riquezas minerais, mas os ossos de quem foi deitado no sepulcro, o defunto, do latim defunctus, pronto.
Isto é, pronto para voltar de onde veio, segundo a clássica expressão do latim, proferida na Quarta-Feira de Cinzas: “Memento, homo, cuia pulvis es et in pulverem reverteris” (“Lembra-te, homem, que és pó e ao pó voltarás”).
No entanto, ao contrário do homem, que ouviu nos ritos de partida para a eternidade a expressão “Requiescat in pace” (“Descanse em paz”), as jazidas de petróleo, substantivo que tem origem no latim petroleum, óleo de pedra, não descansam. Nem os homens na luta por regalias, royalties, sobre elas.