Óleo do grego élaion pelo latim oleum, designando primeiramente o azeite de oliva, fruto da oliveira, cuja variante árabe az-zayt, azeite, veio a tornar-se preferencial. Palavra de outros significados, óleo designou também, desde a origem, essência para perfumar corpos e ambientes. É frequente na Antiguidade que as pessoas se purifiquem antes de ocasiões especiais.
Os povos do deserto, à falta de água ou atentos a seu racionamento, passavam finas camadas de óleo na pele, depois retiradas com um pano para o fim de fazer a higiene do corpo.
Na tradição hebraica, o óleo de unção, diferente do azeite, aparece ainda em Êxodo 30, 23: “O Senhor disse a Moisés: Escolha as especiarias mais cheirosas para fazer o azeite sagrado, seguindo a arte dos perfumistas. Em três litros e meio de azeite misture o seguinte: seis siclos de mirra líquida, três siclos de canela, três siclos de cana cheirosa e seis siclos de cássia, tudo pesado de acordo com a tabela oficial.” O siclo, medida de peso no Egito e na Judeia, variava de 6 a 12 gramas.