Do latim idiōta remete ao grego antigo ἰδιώτης (idhiótis),”indivíduo particular”, do povo, em oposição ao “homem do Estado”, o aristocrata, ser superior ao idiota, pois, ao contrário deste, encontra-se integrado a um grupo de elite. Em grego, ἴδιος (ídhios) é “pessoal, privado”, algo que é próprio de alguém. Usado depreciativamente na antiga Atenas para se referir a quem se apartasse da vida pública.

O termo ídios se destaca na construção de “idiossincrasia” (visível no grego idiosynkrasía), “idiopático” (declarado pela conjugação dos componentes gregos ídios e páthos, este última referente a uma afeição, e o sufixo -ico), “idioma” (visto na forma grega idíōma), “idiomático” (no grego idiōmatikós).

A palavra “idioma”, por exemplo, é a língua própria de um povo. Em medicina, fala-se em “idiopatia”, uma afecção que não decorre de outras, que existe por si só. Já o termo “idiossincrasia” é uma característica de comportamento peculiar de um indivíduo ou de determinado grupo.

O “idiota”, portanto, é aquele que possui uma marca pessoal, que nasce a partir de si mesmo. Detém uma originalidade. É genuíno. Possui lá as suas idiossincrasias, mas essas são suas características comportamentais peculiares.

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