Dez erros que comprometem a vida social e as pretensões profissionais de qualquer um.
Houveram problemas.
“Houve” problemas. Haver, no sentido de existir, é sempre impessoal.
Se ele dispor de tempo.
É erro grave conjugar de forma regular os verbos derivados de ter, vir e pôr. Neste caso, o certo é “dispuser”.
Espero que ele seje feliz e Vieram menas pessoas.
Dois erros inadmissíveis. A conjugação “seje” não existe. E “menos” não concorda com o substantivo, pois é advérbio e não adjetivo.
Ela ficou meia nervosa.
“Meio” nervosa. Os advérbios não têm concordância de gênero.
Segue anexo duas cópias do contrato.
Atenção para a concordância verbal e nominal: “seguem anexas”.
Esse assunto é entre eu e ela.
Depois de preposição, pronome oblíquo tônico: entre “mim” e ela.
A professora deu um trabalho para mim fazer.
Antes de verbo, usa-se o pronome pessoal, e não o oblíquo: para “eu” fazer.
Fazem dois meses que ele não aparece.
O verbo fazer indicando tempo é impessoal: “faz” dois meses.
Vou estar providenciando o seu pagamento.
O chamando “gerúndio” não chega a ser erro gramatical, mas é um vício insuportável. “Vou providenciar” é mais elegante.
O problema vai ser resolvido a nível de empresa.
O febrão do “a nível de” parece ter passado, mas ainda há quem utilize essa expressão pavorosa. Na frase em questão, “na” ou “pela” empresa são mais exatos e elegantes.