10 Pecados da Língua Portuguesa

Dez erros que comprometem a vida social e as pretensões profissionais de qualquer um.

Houveram problemas.

“Houve” problemas. Haver, no sentido de existir, é sempre impessoal.

Se ele dispor de tempo.

É erro grave conjugar de forma regular os verbos derivados de ter, vir e pôr. Neste caso, o certo é “dispuser”.

Espero que ele seje feliz e Vieram menas pessoas.

Dois erros inadmissíveis. A conjugação “seje” não existe. E “menos” não concorda com o substantivo, pois é advérbio e não adjetivo.

Ela ficou meia nervosa.

“Meio” nervosa. Os advérbios não têm concordância de gênero.

Segue anexo duas cópias do contrato.

Atenção para a concordância verbal e nominal: “seguem anexas”.

Esse assunto é entre eu e ela.

Depois de preposição, pronome oblíquo tônico: entre “mim” e ela.

A professora deu um trabalho para mim fazer.

Antes de verbo, usa-se o pronome pessoal, e não o oblíquo: para “eu” fazer.

Fazem dois meses que ele não aparece.

O verbo fazer indicando tempo é impessoal: “faz” dois meses.

Vou estar providenciando o seu pagamento.

O chamando “gerúndio” não chega a ser erro gramatical, mas é um vício insuportável. “Vou providenciar” é mais elegante.

O problema vai ser resolvido a nível de empresa.

O febrão do “a nível de” parece ter passado, mas ainda há quem utilize essa expressão pavorosa. Na frase em questão, “na” ou “pela” empresa são mais exatos e elegantes.

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